Função respiratória em tenistas lesionados na medula espinhal
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Resumo
Introdução: Atletas com lesão medular têm comprometimento ou perda da função motora e/ou sensorial nos segmentos cervical, torácico, lombar ou sacral da medula espinhal, o que causa, em menor ou maior grau, diminuição da amplitude de movimento e limita o desenvolvimento da musculatura principal e auxiliar da respiração. Estes fatores contribuem para dificuldades na função respiratória, uma situação que é prejudicial ao desempenho esportivo.
Objetivo: Avaliar a função respiratória de atletas com lesão medular que são membros da equipe nacional de tênis de mesa.
Materiais e métodos: Métodos teóricos, empíricos e matemáticos-estatísticos foram utilizados na pesquisa.
Resultados: Foi realizado um estudo transversal na fase geral de preparação. Os parâmetros respiratórios e cardiovasculares foram determinados em ambos os sexos: capacidade vital forçada, tempo de apneia e freqüência cardíaca em repouso. A partir da capacidade vital forçada alcançada no final do teste, do tempo de apneia na inspiração e da freqüência de pulso em repouso, foram determinadas as possibilidades cardio-respiratórias gerais dos atletas. Os resultados obtidos demonstraram a necessidade de avaliar periodicamente a função respiratória dos atletas com lesão medular, a fim de obter uma otimização individual do treinamento e melhorar os resultados esportivos.
Conclusões: Os testes funcionais aplicados mostraram que os tenistas com lesão medular diminuíram a capacidade vital pulmonar, dificuldades na apneia, principalmente na inspiração, e também foi demonstrado que os tenistas com paraplegia têm melhores possibilidades cardiorrespiratórias gerais do que os tenistas com tetraplegia.
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